"Ao Relento" é um ensaio lido durante os XX Encontros da Primavera – Antropologia, Artes e Sentidos 2025: Impulsos Artísticos, Matérias e Pessoas Criativas, no âmbito da sessão conjunta com João Carvalho: "Observação Astronómica, Dire(i)to às Estrelas".
O texto percorre a construção social da cultura do medo, sobretudo em contextos urbanos, onde a noite se transforma num território interdito a certos corpos que ousam habitar o espaço público e o tempo noturno. O medo é aqui analisado como um dispositivo disciplinar, que restringe liberdades em nome da segurança, servindo interesses económicos e políticos.
A leitura teve lugar na mesma altura em que decorriam manifestações civis por todo o país, em protesto contra os ataques violentos ocorridos nos dias anteriores, durante as celebrações do 10 de junho — o que ampliou a ressonância política e social do ensaio. "Ao Relento" afirma, assim, que não se deve ceder ao medo, mas antes enfrentar as ideologias que o sustentam.
O texto percorre a construção social da cultura do medo, sobretudo em contextos urbanos, onde a noite se transforma num território interdito a certos corpos que ousam habitar o espaço público e o tempo noturno. O medo é aqui analisado como um dispositivo disciplinar, que restringe liberdades em nome da segurança, servindo interesses económicos e políticos.
A leitura teve lugar na mesma altura em que decorriam manifestações civis por todo o país, em protesto contra os ataques violentos ocorridos nos dias anteriores, durante as celebrações do 10 de junho — o que ampliou a ressonância política e social do ensaio. "Ao Relento" afirma, assim, que não se deve ceder ao medo, mas antes enfrentar as ideologias que o sustentam.
2025